Exposição ‘Tropicália: A Revolution in Brazilian Culture’

2004 - 2005

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Memorial

(…) Recusamos o artista que pretenda emitir através de seu objeto uma comunicação integral de sua mensagem, sem a participação do espectador (…)

Propomos o precário como novo conceito de existência contra toda cristalização estática na duração. – Lygia Clark –   O conceito de precário inspirou os arquitetos a utilizar uma estrutura modular leve como organizador espacial da exposição. O andaime reforça o caráter transitório da exposição e provoca uma relação diferente entre o espectador, o espaço do museu e da obra de arte. O uso de andaimes locais permite a exposição de viajar o mundo todo sem necessidade de transportar o mobiliário, materializando em cada museu, na forma mais adequada. O projeto foi proposto como uma intervenção, uma técnica frequentemente utilizada pelos artistas da Tropicália. A estrutura de metal que carrega a obra temporariamente invade o museu, criando as divisões necessárias, plataformas, rampas, torres, balcões e treliças gerais para orientar o visitante através da exposição. O Teatro Oficina, em São Paulo, projetado por Lina Bo Bardi (cujo trabalho é exibido na exposição), teve uma abordagem semelhante. Ao inserir apenas estruturas de andaimes numa antiga oficina de carro velho, ele foi transformado em um espaço de atuação.

Ficha Técnica

Projeto

Exposição ‘Tropicália: A Revolution in Brazilian Culture’

Local

Museum of Contemporary Art, Chicago – E.U.A. | Outubro de 2005

Barbican Gallery, Londres – Reino Unido | Janeiro de 2006

Haus der Kulturen der Welt, Berlim – Alemanha | Abril de 2006

The Bronx Museum, Nova Iorque – E.U.A. | Outubro de 2006

Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro – Brasil | Julho de 2007

Ano de projeto 2004 Ano de conclusão 2005

Equipe

Andrade Morettin Aquitetos

Merten Nefs e Renata Azevedo

Fotos

Museum of Contemporary Art, Chicago

Artistas

Nelson Leirner, Marcello Nitsche, moda (MASP), Antônio Dias, Lygia Pape, Rubens Gershman, Hélio Eichbauer e Carlos Zílio.